Fala, Rede YCL! Como vocês estão?
Nossa 11ª aula do curso foi sobre Transição Energética com a palestrante Júlia Rodrigues, engenheira mecânica, mestre em energias renováveis e gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da AES Brasil com uma experiência de quase 10 anos no setor elétrico (distribuição e geração de energia).
Primeiro, a Júlia fez uma retomada dos principais conceitos da mudança do clima, como efeito estufa, emergências climáticas e emissões mundiais para demonstrar o impacto da energia e a importância de uma transição energética. O setor energético é o que mais emite gases de efeito estufa, mesmo no Brasil. Apesar de termos uma matriz elétrica renovável, nossa matriz energética (que engloba a matriz elétrica, mas não só ela) ainda é majoritariamente não-renovável, pois ainda consome petróleo, gás natural, carvão mineral, urânio e outras fontes não renováveis.
As emissões brasileiras são advindas em sua maioria do setor de transportes, por ter uma ampla frota terrestre e antiga, além do uso principalmente de combustíveis fósseis. Apesar disso, ao compararmos as emissões per capta com outros países, o Brasil não figura entre os principais emissores, possuindo potencial para melhora e para uma transição energética bem sucedida.
A transição energética, definida pela Júlia como a transformação em direção a uma economia de baixo carbono e menor pegada ambiental no setor elétrico, considera uma mudança de matriz de fonte de energia baseada em combustíveis fósseis para fontes mais sustentáveis, contando com maior automação, digitalização de processos e controles, possibilitando, tanto o aumento da eficiência energética, como a participação de fontes renováveis.
Por isso, passamos para um estudo mais aprofundado das energias renováveis e os desafios que elas representam. Aprendemos também sobre tecnologias habilitadoras e alguns cases, como por exemplo o de eficiência energética e gestão inteligente do consumo; veículos elétricos; energia solar e eólica; baterias; e hidrogênio verde.
Por fim, a Júlia demonstrou um comparativo entre a atuação do Brasil, dos Estados Unidos, da União Europeia e da China nos acordos globais estabelecidos. Nossa palestrante finaliza afirmando que o Brasil tem grande potencial para fazer ainda mais, principalmente porque possui políticas nacionais que impulsionam a transição energética. Entretanto, para que isso seja possível, é necessária a criação de alternativas e formas de ultrapassar os obstáculos socioeconômicos que se apresentam e impedem que o setor elétrico cresça em larga escala.
Ainda temos muito o que construir para que o Brasil seja um referencial na transição energética e na luta climática como um todo e com certeza essa aula foi muito importante para isso! Se você perdeu essa aula incrível, não tem problema! Você pode conferir na íntegra através da nossa plataforma 😊
Um beijo e até a próxima, Rede!
Beatriz Triani
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